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Greve dos bancários deve ser a maior desde 2004

Paralisação completará 30 dias nesta quarta-feira


	Greve dos bancários: para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º salário
 (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)

Greve dos bancários: para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º salário (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 20h25.

São Paulo - A greve dos bancários completa 30 dias nesta quarta-feira, 5, e será a maior desde 2004, informou em nota o sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região. Segundo a organização, 42 mil trabalhadores se mobilizaram na segunda-feira, 3, com 791 locais de trabalho fechados.

A reunião mais recente entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários foi realizada no último dia 28. Na ocasião, houve proposta de reajuste de 7% e abono de R$ 3.500, com aumento real de 0,5% para 2017, proposta que "representa perda real de 1,9% no período de dois anos", avalia o sindicato.

Para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real para uma inflação de 9,31%, e benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º salário.

Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2015 de 20,85% e de 42,1% no piso. São cerca de 512 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do País.

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