Brasil

Greve dos aeroviários é suspensa até a próxima semana

Sindicato realizará assembleia na terça-feira para decidir sobre uma possível nova paralisação na semana do Ano Novo

Aeroporto de Congonhas (Daniela Moreira/EXAME.com)

Aeroporto de Congonhas (Daniela Moreira/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 13h03.

São Paulo - Depois de pouco mais de 24 horas de paralisação, os aeroviários voltaram a trabalhar normalmente nesta sexta-feira em todos os aeroportos do país.

Os funcionários aguardam uma assembleia marcada para a próxima terça-feira para definir os rumos da greve, que pode voltar a prejudicar os trabalhos nos aeroportos na semana no Ano Novo.

O Sindicato dos Aeroviários se reunirá nesta segunda-feira com o ministro do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, e com representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias para uma nova negociação. Os aeroviários reinvindicam reajuste de 10%, enquanto as empresas oferecem 6,5%.

Sem transtornos - Mesmo a poucos dias do feriado do Natal, a paralisação não afetou tanto os aeroportos. De acordo com a Infraero, apenas 9,5% dos 1.542 voos domésticos e 13,2% dos 106 voos internacionais programados até às 14h desta sexta-feira decolaram com atraso.

Os piores índices no país foram registrados nos aeroportos de Belo Horizonte (22,2%), Brasília (20%) e Fortaleza (16,3%), onde os aeroviários estavam em greve. Porém, nos outros aeroportos onde houve paralisação, no Rio de Janeiro (8,6%) e em Salvador (8,6%), a taxa foi inferior à da média nacional. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mesmo com as paralisações parciais, o número de atrasos é normal para esta época do ano.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviaçãoSetor de transporteTransportes

Mais de Brasil

Nunes tem 23%, Boulos, 22%, e Marçal, 22%, em SP, diz agregador EXAME/IDEIA

Após X indicar representante legal, Moraes dá 5 dias para rede enviar mais informações ao STF

Eleições 2024: o poder do voto feminino em SP — e as últimas pesquisas na capital após cadeirada

Brasil condena bombardeio no Líbano por Israel e pede cessar-fogo