Brasil

Greve deixa Porto Alegre mais um dia sem ônibus

É o quarto dia de greve na capital gaúcha


	Ônibus em rua de Porto Alegre: os rodoviários querem 14% de aumento salarial, mas as empresas oferecem 5,56%
 (JONAS OLIVEIRA/PLACAR)

Ônibus em rua de Porto Alegre: os rodoviários querem 14% de aumento salarial, mas as empresas oferecem 5,56% (JONAS OLIVEIRA/PLACAR)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 09h49.

Porto Alegre - A greve dos motoristas e cobradores de ônibus deixou milhares de pessoas sem transporte coletivo pelo quarto dia consecutivo em Porto Alegre.

Nesta quinta-feira, 30, alguns veículos de empresas que atendem a zona leste da cidade saíram às ruas ao amanhecer, mas foram insuficientes para atender a demanda de todos os passageiros que esperavam por transporte nas paradas. Nas demais regiões da cidade, os ônibus ficaram retidos nas garagens.

Assim como nos dias anteriores, a população recorreu às lotações, autorizadas a transportar usuários em pé, à carona e à divisão de custos para pagar corridas de táxi. A paralisação reduziu o movimento do comércio nas ruas centrais da cidade.

A maioria dos empregados chegou para trabalhar, mas boa parte dos clientes prefere esperar a volta do transporte coletivo para ir às compras.

Os rodoviários querem 14% de aumento salarial. As empresas oferecem 5,56%. A Justiça considerou a greve ilegal. Na terça-feira, 28, uma determinação obrigou a categoria a manter 70% da frota em operação nos horários do pico, ao amanhecer e ao entardecer, e estabeleceu multa de R$ 50 mil para cada dia de descumprimento da ordem, a ser paga pelo Sindicato dos Rodoviários.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGrevesÔnibusPorto AlegreTransporte públicoTransportes

Mais de Brasil

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro

Voa Brasil vende 10 mil passagens em dois meses; programa disponibilizou 3 milhões de bilhetes