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Greve de vigilantes fecha bancos no DF

Agências bancárias no Distrito Federal devem permanecer fechadas seguindo a orientação da Febraban

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas (Exame/Germano Lüders)

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas (Exame/Germano Lüders)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 10h59.

Brasília - As agências bancárias no Distrito Federal (DF) devem permanecer fechadas hoje (30), devido à greve dos vigilantes. A orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em cumprimento à legislação, é que as agências fiquem fechadas até o retorno dos funcionários ao trabalho.

Segundo o Banco do Brasil (BB), sem vigilantes, a previsão é que todas as agências no DF fiquem fechadas. Na sexta-feira, a Caixa informou que também não abriria as agências. A orientação para os clientes é que usem os serviços de autoatendimento, lotéricas e correspondentes bancários.

Está agendada para hoje, às 15h, uma reunião dos sindicatos laboral e patronal no Ministério Público do Trabalho para tentar encontrar um acordo. Após essa reunião, está prevista uma assembleia da categoria.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), Paulo Quadros, a categoria conta com 20 mil trabalhadores e desses 80% estão em greve. Eles reivindicam aumento do tíquete-refeição de R$ 13,5 para R$ 25, reajuste salarial de 15% e adicional por risco de vida. “Tomara que os empresários apresentem alguma proposta que atenda à reivindicação da categoria, senão a greve continua”, disse Quadros.

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas. Segundo Quadros, nos hospitais os vigilantes de áreas como maternidade, setor de psiquiatria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão trabalhando.

Quadros acrescentou que o sindicato ainda não foi informado oficialmente da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT), no Distrito Federal, que obriga pelo menos 60% dos vigilantes a voltar ao trabalho.

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