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Greve de trabalhadores de empresas de ônibus afeta 240 mil

Greve de trabalhadores de duas empresas de ônibus da capital paulista afeta aproximadamente 240 mil pessoas


	Ônibus na Avenida Faria Lima, em São Paulo: greves acontecem na zona leste e oeste da capital
 (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)

Ônibus na Avenida Faria Lima, em São Paulo: greves acontecem na zona leste e oeste da capital (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 09h16.

São Paulo - Greve de trabalhadores de duas empresas de ônibus da capital paulista afeta aproximadamente 240 mil pessoas. Na manhã de hoje (4), motoristas e trocadores da Viação Itaquera Brasil interrompem as atividades em 21 linhas que atendem a 200 mil passageiros na zona leste. Na região oeste, nove linhas de ônibus, sob responsabilidade da empresa Oak Tree, estão suspensas desde sábado (31). Pelo menos 42 mil moradores são prejudicados. Normalmente, a Viação Itaquera Brasil opera com 288 ônibus.

O Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), que disponibiliza veículos de outras empresas para suprir a demanda, foi acionado, na zona leste, às 3h45 pela São Paulo Transportes S/A (SPTrans). No total, 65 veículos das viações Sambaíba, Via Sul e VIP Transportes foram postos em circulação. Os carros do Paese, no entanto, estão sendo impedidos, pelos trabalhadores grevistas, de seguir viagem. O bloqueio ocorre nas proximidades da garagem da Itaquera Brasil.

Na zona oeste, o Paese também foi acionado com atendimento de oito das nove linhas da região. Segundo a prefeitura, 45 ônibus foram postos nas ruas, após a suspensão das atividades de 83 veículos. A multa aplicada pela SPTrans devido a não prestação do serviço, que já completa quatro dias, chega a R$ 46 mil.

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