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Greve de professores faz Unicamp adiar volta às aulas

A previsão da reitoria é usar o mês de agosto para reposição de classes e retomar as atividades acadêmicas apenas em 1º de setembro


	Unicamp: não há perspectivas para o fim da paralisação, que já dura dois meses
 (Creative Commons/Reprodução)

Unicamp: não há perspectivas para o fim da paralisação, que já dura dois meses (Creative Commons/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 16h52.

São Paulo - A greve de professores e funcionários fez a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adiar o início das aulas da instituição, previsto para a próxima segunda-feira, 4.

A previsão da reitoria é usar o mês de agosto para reposição de classes e retomar as atividades acadêmicas apenas em 1º de setembro.

De acordo com o comunicado da reitoria, divulgado nesta quarta-feira, 16, a normalização das atividades da Unicamp ainda depende da conclusão do primeiro semestre letivo.

Cerca de 30% das notas das turmas de graduação e de pós ainda não foram lançadas no sistema de registro acadêmico da Unicamp.

Não há perspectivas para o fim da paralisação, que já dura dois meses.

Docentes e servidores, de braços cruzados contra o congelamento de salários das categorias, prometem endurecer o movimento a partir da próxima semana.

A reitoria da Unicamp fixou a nova data "na hipótese de que os problemas enfrentados pela universidade se resolvam no menor prazo possível".

A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) ainda não se manifestaram sobre mudanças de calendários.

A próxima negociação salarial entre o fórum de entidades sindicais das universidades e o conselho de reitores das estaduais será feita somente no dia 3 de setembro.

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