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Greve de ônibus prejudica 44 linhas de ônibus na zona norte

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras, mais segurança e melhores condições de trabalho


	Ônibus em terminal de São Paulo: a SPTrans acionou o Paese desde as 4h40 e disponibiliza 223 ônibus para as 30 principais linhas afetadas
 (AGLIBERTO LIMA/VEJA SÃO PAULO)

Ônibus em terminal de São Paulo: a SPTrans acionou o Paese desde as 4h40 e disponibiliza 223 ônibus para as 30 principais linhas afetadas (AGLIBERTO LIMA/VEJA SÃO PAULO)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 07h53.

São Paulo - Motoristas e cobradores da Viação Sambaíba entraram em greve hoje (21), tirando de circulação 448 ônibus coletivos, que atendem a 44 linhas na zona norte da capital paulista.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras, mais segurança e melhores condições de trabalho, informou Fabiano Nicoleti, representante do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).

A São Paulo Transporte (SPTrans), responsável pelo transporte coletivo na cidade, acionou o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) desde as 4h40 e disponibiliza 223 ônibus para as 30 principais linhas afetadas.

Os grevistas são funcionários da Garagem 3 da Sambaíba, localizada na Rua João Simão de Castro, altura do número 50, no bairro Parque Edu Chaves. Há dez dias, uma greve paralisou outra garagem da mesma empresa, afetando mais de 200 ônibus, em 28 linhas da zona norte.

Motoristas e cobradores fizeram diversas reivindicações, como a suspensão do uso de câmeras de vigilância para punir funcionários, o pagamento das horas em que os colaboradores ficam à disposição da empresa e uma solução para o problema das caronas na periferia, o que teria motivado o incêndio de dois ônibus da Sambaíba no último dia 10.

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