Brasil

Greve de ônibus prejudica 1,3 milhão no entorno do Rio

Setor pede 16% de reajuste salarial, 50% de aumento no valor da cesta básica, fim da dupla função e do motorista júnior, cujo salário é diferenciado dos demais

As empresas de ônibus haviam oferecido 10% de aumento no salário e 25% em relação às cestas, mas a categoria rejeitou as propostas (Oscar Cabral/Veja)

As empresas de ônibus haviam oferecido 10% de aumento no salário e 25% em relação às cestas, mas a categoria rejeitou as propostas (Oscar Cabral/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 07h09.

São Paulo - Os motoristas e cobradores de ônibus das cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, entraram em greve, por tempo indeterminado, no início desta madrugada. Cerca de 1,3 milhão de pessoas podem ser prejudicadas com esta paralisação.

A categoria reivindica 16% de reajuste salarial, 50% de aumento no valor da cesta básica, fim da dupla função e do motorista júnior, cujo salário é diferenciado dos demais. As empresas de ônibus haviam oferecido 10% de aumento no salário e 25% em relação às cestas, mas a categoria rejeitou durante assembleia realizada em Niterói às 16h de ontem.

A Justiça determinou que no mínimo 60% da frota circule pelas ruas durante os horários de pico. A multa ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) em caso de descumprimento foi fixada em R$ 100 mil por dia. O anúncio fez com que a Barcas S/A programasse viagens extras nos horários de pico. Elas serão feitas de acordo com a demanda de passageiros.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilSetor de transporteTransporte e logísticaProtestosGreves

Mais de Brasil

Enem 2026 pode ser aplicado em países do Mercosul, diz ministro

Enem: gabarito do 2º dia será divulgado até 1º de dezembro

Dez suspeitos são presos em operação contra falsificação de bebidas

Frente fria em 15 cidades provoca ventos acima de 100km/h no domingo