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Greve de ônibus continua em São Paulo, mas perde força

Greve de ônibus que começou ontem continua, embora tenha perdido força em relação à véspera


	Ônibus parados: paralisações acontecem a três semanas do início da Copa
 (Nacho Doce/Reuters)

Ônibus parados: paralisações acontecem a três semanas do início da Copa (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 14h02.

São Paulo - A greve de ônibus que começou esta terça-feira em São Paulo continuou nesta quarta-feira, embora tenha perdido força em relação à véspera, quando milhares de cidadãos ficaram sem transporte, informaram fontes oficiais.

A capital paulista amanheceu com um terminal fechado e 11 garagens paralisadas, enquanto na véspera 14 dos 28 terminais de ônibus foram bloqueadas, o que prejudicou mais de 200 mil passageiros e provocou engarrafamentos de quase 200 quilômetros.

Os motoristas, sem anúncio prévio, bloquearam os terminais com seus veículos na terça-feira à tarde e obrigaram os passageiros a descer dos ônibus na metade de caminho.

Ao contrário de ontem, hoje se viam ônibus em circulação pelas ruas, embora em algumas regiões o acesso ao transporte era mais difícil, pois cinco empresas de ônibus continuavam fechadas, segundo a empresa São Paulo Transportes (SPTrans).

Quatorze dos 29 terminais de ônibus estão parados, são dez pontos de manifestação desde às 7h até agora (as manifestações já não estão atrapalhando o trânsito, porque o fluxo de pessoas está diminuindo) e as 11 garagens de ônibus existentes continuavam fechadas.

A greve começou na terça-feira depois que os trabalhadores rejeitaram um acordo assinado na segunda entre o sindicato que os representa e os proprietários das empresas de transporte, pelo que lhes foi concedido um aumento salarial de 10%, em relação ao reajuste de 30% que exigem.

Esta greve de ônibus coincide com uma paralisação anunciada para hoje pelos agentes da Polícia Civil de 13 dos 27 estados do Brasil, incluindo São Paulo.

Ambas as paralisações acontecem a três semanas do início da Copa do Mundo entre os dias 12 de junho a 13 de julho e cuja proximidade foi aproveitada por sindicatos para pressionar por suas reivindicações trabalhistas.

*Atualizada às 14h02 do dia 21/05/2014

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