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Greve de motoristas deixa 14 mil pessoas sem ônibus em Mauá

As empresas de ônibus Ribeirão Pires e Rigras estão reforçando a frota de linhas com itinerários semelhantes aos que estão paralisados


	Mauá: os funcionários estão sem receber salários, informou a Emtu
 (Divulgação/ Evandro Oliveira/ Secom Mauá)

Mauá: os funcionários estão sem receber salários, informou a Emtu (Divulgação/ Evandro Oliveira/ Secom Mauá)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 08h46.

Cerca de 14 mil usuários de ônibus intermunicipais da cidade de Mauá, na Grande São Paulo, enfrentam uma greve de motoristas e cobradores desde às 16h30 de ontem (11).

Os funcionários estão sem receber salários, informou a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (Emtu), gestora do serviço.

A paralisação afeta nove linhas da Empresa Auto Ônibus Santo André (Eaosa). A Agência Brasil entrou em contato com a empresa, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Outra greve

Há quase um mês, os funcionários da Eaosa fizeram uma paralisação contra a falta de pagamento, que deixou 15 mil pessoas sem transporte. Na ocasião, a empresa reconheceu o atraso nos salários e reclamou de falta de repasse de subsídio referente à gratuidade para estudantes e idosos por parte da Emtu, que negou as acusações.

Ontem (11), uma garagem de ônibus desativados da empresa Eaosa foi incendiada, o que resultou em, ao menos, 60 ônibus queimados. As causas do incêndio serão investigadas.

Alternativas aos usuários

As empresas de ônibus Ribeirão Pires e Rigras estão reforçando a frota de linhas com itinerários semelhantes aos que estão paralisados hoje. Ganharam reforço as linhas 040, 040EX1, 063, 063EX1, 064 e 177 da Viação Ribeirão Pires e 336 da Rigras.

A EMTU orienta aos usuários que utilizem também a linha 10 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que atende São Caetano, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

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