Brasil

Greve de metrô chega ao fim, mas trânsito ainda é intenso

Sindicato de empregados do metrô, que convocou a greve em reivindicação a melhoras salariais, e os representantes da empresa concordaram com um reajuste de 6,17%

Serviço de trens metropolitanos de São Paulo, que também aderiu à greve, ainda não foi restabelecido (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

Serviço de trens metropolitanos de São Paulo, que também aderiu à greve, ainda não foi restabelecido (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 20h27.

São Paulo - Os representantes dos trabalhadores do metrô de São Paulo alcançaram nesta quarta-feira um acordo com a empresa e puseram fim à greve que nesta manhã causou incidentes isolados, além de grandes congestionamentos na cidade, informaram fontes sindicais.

O sindicato de empregados do metrô, que convocou a greve em reivindicação a melhoras salariais, e os representantes da empresa concordaram com um reajuste de 6,17%, que engloba aumento de salário e compensação por perda do poder aquisitivo, devido à inflação.

No entanto, o serviço de trens metropolitanos de São Paulo, que também aderiu à greve, ainda não foi restabelecido. A greve, que se iniciou na manhã de hoje, agravou o caótico trânsito de São Paulo, registrando um recorde de engarrafamento de 249 quilômetros durante a manhã.

Para aumentar a confusão, os manifestantes ainda tentaram bloquear os acessos a algumas estações do metrô e dificultar a circulação dos ônibus dispostos pelo governo municipal para suprir o metrô e os trens.

A greve foi ''promovida por um grupo radical com motivação político-eleitoral, prejudicando a população e descumprindo a Justiça'', disse a jornalistas o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se referindo à ordem judicial de prestação do serviço com a totalidade da capacidade nas horas de pico.

Segundo as autoridades municipais, a paralisação de quatro das cinco linhas do metrô e de dois sistemas de trens metropolitanos prejudicou cerca de seis milhões de usuários que diariamente utilizam esses serviços.

Na estação Corinthians-Itaquera, a tensão entre um grupo de estudantes que dava apoio à greve e agentes da Polícia acabou com a prisão de uma mulher por desacato à autoridade, segundo a Polícia Militar.

Apesar da reabertura das estações de metrô, a situação no trânsito ainda não foi normalizada e as paradas de ônibus apresentam longas filas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesMetrô de São PauloMetrópoles globaismobilidade-urbanasao-pauloSetor de transporteTransporte e logísticaTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua