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Greve de bancários cresce no segundo dia, diz sindicato

Segundo os sindicalistas, foram fechados 7.673 locais de trabalho, entre agências e centros administrativos

Agência bancária fechada por conta do segundo dia de greve dos bancários, em São Paulo (Robson Fernandjes/Fotos Públicas)

Agência bancária fechada por conta do segundo dia de greve dos bancários, em São Paulo (Robson Fernandjes/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 19h04.

São Paulo - A greve nacional dos bancários ganhou força no segundo dia de paralisação, de acordo com balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). 

Nesta quarta-feira, 1, segundo os sindicalistas, foram fechados 7.673 locais de trabalho, entre agências e centros administrativos.

Ontem, o número era de 6.572 unidades, ou seja, houve um crescimento de 16,75%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por meio da assessoria de imprensa, informou hoje não ter novas informações a acrescentar sobre a greve.

Os bancários aprovaram na noite de segunda-feira o início da greve por tempo indeterminado a partir de ontem.

Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25.

Também estão na pauta pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. Na última rodada de negociações, a Fenaban propôs um reajuste de 7,35% e aumento de 8% para o piso da categoria.

No ano passado os bancários promoveram uma greve nacional que durou 23 dias. A categoria somente retomou as atividades após um acordo por um reajuste de 8%, o que representou um ganho real de 1,82%.

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