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Greve dos caminhoneiros ganha apoio de autônomos da Baixada Santista

Os caminhoneiros prometem fazer uma paralisação nacional no dia 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria

 (Rodolfo Buhrer/Reuters)

(Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2021 às 08h58.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informou que vai aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira (1º). A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve. A decisão foi formalizada nesta quinta-feira (28) em assembleia com sindicatos e cooperativas.

"Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos", afirmou Santos, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.

Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o País no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

O presidente do Sindicam disse que a orientação é de manifestação pacífica, mas não garante que não ocorrerão interdições nas rodovias. Santos estima que os cerca de 2 mil associados do sindicato devem aderir à greve. No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos à operação do Porto de Santos.

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