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Greve afeta movimento no cais do porto de Santos

A greve de 24 horas reivindica aumento salarial e conta com adesão de cerca de noventa por cento dos funcionários

Funcionários da administração do Porto de Santos realizam uma greve de 24 horas que afeta atracações, saída de navios e fiscalização das atividades portuárias no cais público (Andrew Harrer/Bloomberg)

Funcionários da administração do Porto de Santos realizam uma greve de 24 horas que afeta atracações, saída de navios e fiscalização das atividades portuárias no cais público (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 5 de março de 2018 às 13h27.

SÃO PAULO  - Funcionários da administração do Porto de Santos (SP) realizam uma greve de 24 horas nesta segunda-feira, reivindicando aumento salarial, em um ato que afeta atracações, saída de navios e fiscalização das atividades portuárias no cais público, disseram um representante da categoria e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O Porto de Santos é o maior da América Latina e a principal rota de escoamento da produção agrícola do Brasil. As instalações estão às vésperas de receber grandes volumes de soja, cuja safra está em colheita país afora.

Por dia, são realizadas em média cerca de 30 operações com navios no Porto de Santos, entre chegadas e partidas, das quais cerca de metade no chamado cais público --outros terminais são privativos e, por contarem com estrutura própria, não são afetados pela greve, segundo informações da Codesp.

Conforme o presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária, Everandy Cirino dos Santos, a adesão à paralisação, que terá duração de um dia, é de cerca de 90 por cento dos empregados.

"A greve afeta a operação do porto no aspecto da atracação dos navios e alguns serviços de apoio, como os trabalhos administrativos, a parte de fiscalização e guarda portuária", disse Cirino dos Santos à Reuters.

Não estava imediatamente claro o impacto da greve e o número de navios atingidos pela paralisação.

 

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