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Governo vai pedir extradição de Pizzolato

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, afirmou que a prisão foi fruto de um trabalho conjunto de autoridades italianas com a polícia federal


	Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo no mensalão
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo no mensalão (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 14h32.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo brasileiro vai pedir a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.

Ele informou que assim que a prisão for formalmente comunicada pela polícia italiana, o Ministério da Justiça entrará em contato com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a quem cabe formalmente fazer a solicitação. "Ao Brasil cabe pedir extradição e assim o faremos", disse.

Cardozo afirmou que a prisão foi fruto de um trabalho conjunto de autoridades italianas com a polícia federal. "Isso responde a críticas que teriam sido dirigidas 'a PF, de que não estávamos investigando como se deveria, que havia uma situação de acumpliciamento", disse.

"Mostra a competência, a maneira republicana como a polícia se comporta. Somos movidos pelo princípio de impessoalidade.A prisão responde responde aquelas pessoas que açodadamente criticaram a polícia", completou.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo no mensalão. Ele estava foragido desde novembro do ano passado. Por ter dupla cidadania, a informação era a de que ele não podia ser deportado. Cardozo não quis comentar os fatos que levaram o governo italiano a decretar a prisão.

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