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Governo vai liberar R$78 milhões para segurança na Olimpíada

"É o valor necessário para que a defesa cumpra sua tarefa e estará disponível" afirma Leonardo Picciani, ministro do Esporte


	Leonardo Picciani: "é o valor necessário para que a defesa cumpra sua tarefa e estará disponível" afirma ministro do Esporte
 (Divulgação/Câmara dos Deputados)

Leonardo Picciani: "é o valor necessário para que a defesa cumpra sua tarefa e estará disponível" afirma ministro do Esporte (Divulgação/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 15h11.

O governo federal vai destinar R$ 78 milhões para que as Forças Armadas atuem na segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A solicitação da verba foi feita pelo Ministério da Defesa ao do Planejamento, Orçamento e Gestão, e será liberada.

A informação foi dada hoje (12) pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, após reunião, no Palácio do Planalto, com os nove ministros que integram o grupo de trabalho destacado pelo governo para garantir o bom andamento da Olimpíada.

“O ministério da Defesa precisa estar com seu funcionamento pleno. Foi feito um pedido pelo Ministério da Defesa de um espaço orçamentário", disse Picciani. "É o valor necessário para que a defesa cumpra sua tarefa e estará disponível", afirmou Picciani.

O ministro do Esporte disse também que o presidente interino Michel Temer editará, "nos próximos dias", a chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO), norma que permitirá às Forças Armadas atuar durante a Olimpíada.

A participação da Defesa nas ações de segurança para a Olimpíada começa no próximo dia 24, com a patrulha dos equipamentos esportivos. O cronograma prevê que a operação esteja plenamente instalada no dia 4 de agosto, com homens das Forças armadas assumindo também parte do policiamento ostensivo no Rio de Janeiro, em vias expressas e nas proximidades dos locais de prova.

Eduardo Paes

Picciani evitou comentar declarações recentes do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, disse que o Brasil perdeu "uma grande oportunidade" com a Olimpíada.

Paes citou os problemas enfrentados pela segurança pública no estado  e a crise política como exemplos de fatores que prejudicam a imagem do país num momento de grande visibilidade.

"Não existe divergência entre o governo federal e a prefeitura do Rio de Janeiro. O prefeito é responsável por suas opiniões e já esclareceu as suas falas e a que se referia. O prefeito não se referia à parceira com o governo federal", disse Picciani.

O ministro negou que haja atraso nos planos de ação do governo para os Jogos. "O que há são somente ajustes finais."

O grupo de ministros que monitora as ações ligadas à Olimpíada passará a se reunir todas as terças-feiras até o fim do evento. Entre os ministros que participaram da reunião de hoje estavam Eliseu Padilha, da Casa Civil, Maurício Quintella, da Aviação Civil, Alberto Alves, do Turismo, e Fernando Coelho, de Minas e Energia.

Os Jogos Olímpicos serão disputados no Rio de Janeiro de 5 a 21 de agosto. Também no Rio, de 7 a 18 de setembro, serão realizados os Jogos Paralímpicos.

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