Passageiros esperam por bagagens: Moreira Franco tentou tranquilizar os brasileiros ao afirmar que o movimento de passageiros ficará abaixo do volume verificado na operação de 2013 (Infraero/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2014 às 13h16.
São Paulo - O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse nesta terça-feira à Rádio Estadão que 78 aeroportos e 12 bases aéreas do País estarão envolvidos na operação aérea montada para a Copa do Mundo, que vai começar no dia 12 de junho.
De acordo com ele, a prioridade ficará com os voos comerciais, mas Moreira Franco afirmou que voos fretados (charter) e executivos serão atendidos adequadamente.
O ministro disse em entrevista à rádio que a secretaria convocou funcionários de diversos órgãos públicos para trabalhar na operação da Copa do Mundo. Os testes já foram iniciados.
"Começamos ontem a fazer simulação em todos os aeroportos da Copa de chegada de autoridades e delegações, torcedores e voos charters para que estejamos absolutamente preparados para qualquer eventualidade", disse.
Moreira Franco tentou tranquilizar os brasileiros ao afirmar que o movimento de passageiros ficará abaixo do volume verificado na operação do final do ano passado.
"É fundamental entender que no tivemos no final do último ano mais passageiros circulando nos aeroportos brasileiros do que vamos ter na Copa", afirmou.
O ministro da SAC também citou o atraso das obras no Aeroporto de Fortaleza e informou que uma estrutura provisória será montada neste mês para atender a Copa do Mundo e a reunião dos representantes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) nos dias 15 e 16 de junho.
Ele disse que estrutura provisória já foi utilizada nos Jogos Olímpicos de Londres e na Copa do Mundo da África do Sul e que ela atenderá adequadamente os usuários do aeroporto cearense. "Vai estar a altura dos padrões internacionais", disse.
Segundo Franco, os atrasos nas obras ocorreram porque o consórcio responsável não cumpriu o contrato. "Imediatamente depois da Copa a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) vai tomar as medidas legais", concluiu.