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Governo vai à Justiça contra greve de servidores do INSS

Paralisação pode afetar meta de reduzir gastos com benefícios

INSS: tramitação da reforma da Previdência fez disparar em 115,4% o número de pedidos de aposentadoria recebidos nos primeiros três meses deste ano (Foto/Exame)

INSS: tramitação da reforma da Previdência fez disparar em 115,4% o número de pedidos de aposentadoria recebidos nos primeiros três meses deste ano (Foto/Exame)

Agência o Globo
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Publicado em 24 de julho de 2024 às 06h36.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), ingressou na terça-feira, 23, com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitando a a suspensão da greve nacional de servidores. O governo também vai cortar o ponto dos grevistas, descontando do salário os dias de paralisação.

Contexto da greve

O Executivo argumenta que os servidores do INSS não podem paralisar a prestação de um serviço essencial à sociedade.

O pedido ao STJ ocorre diante do risco de a greve afetar o programa de revisão de gastos com benefícios previdenciários, considerando fundamental para fechar o Orçamento de 2024 e de 2025. Neste ano, o governo espera uma economia de R$ 9 bilhões com a revisão de gastos, sendo a maior parte com a Previdência Social. Já em 2025, a promessa é cortar R$ 25,9 bilhões em gastos obrigatórios, também sendo a maior parte em benefícios do INSS.

A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social afirma que mais de 400 agências da Previdência situadas em 23 estados estão afetadas pela greve, iniciada no dia 10 de julho.

Entenda as reinvindicações dos servidores

Os servidores cobram melhores condições de trabalho e a incorporação de gratificações ao vencimento básico dos servidores.

O governo, por sua vez, tem apresentado proposta de reajuste de 18%, sendo 9% para 2025 e 9% para 2026.

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