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Governo transfere hoje R$ 6 bilhões para poupanças do ensino médio, diz ministro da Educação

O programa é a maior aposta do governo federal para reduzir a evasão escolar no ensino médio; alunos de baixa renda matriculados em escolas públicas e inscritos no CadÚnico serão o público-alvo

O Congresso já aprovou o projeto de lei do programa (Royalty-free/Getty Images)

O Congresso já aprovou o projeto de lei do programa (Royalty-free/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de dezembro de 2023 às 13h25.

Última atualização em 28 de dezembro de 2023 às 14h29.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quinta-feira, 28, que o governo federal está transferindo R$ 6 bilhões para o fundo que bancará o programa de poupanças para estudantes de baixa renda do ensino médio. A destinação dos recursos foi oficializada em portaria do Ministério da Fazenda, publicada no Diário Oficial da União de hoje. Ele deu as declarações a jornalistas na porta do Ministério da Educação depois de reunião com o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

"Hoje estamos pagando R$ 6 bilhões para o fundo que vai criar a poupança que vai ajudar na permanência do jovem na escola", disse o ministro. O Congresso já aprovou o projeto de lei do programa. O valor do auxílio por aluno e a abrangência serão definidos pelo governo federal. A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie os valores em janeiro.

"Vamos começar o ano que vem com o programa chamado Pé de Meia. Vai ser a poupança para o jovem estudantil do ensino médio. A ideia é começar já com primeiro, segundo e terceiro ano", disse Camilo Santana.

Aposta para reduzir a evasão escolar

O programa é a maior aposta do governo federal para reduzir a evasão escolar no ensino médio. Alunos de baixa renda matriculados em escolas públicas e inscritos no CadÚnico, cadastro do governo federal para políticas sociais, serão o público-alvo. É possível que o auxílio fique restrito aos alunos do CadÚnico que recebem Bolsa Família, uma fatia menor.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelo Congresso, o benefício ficará condicionado à frequência do aluno a pelo menos 80% das horas letivas, aprovação em cada ano, participação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica e do Enem.

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