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Governo Temer lança campanha para defender reformas

Inserção na televisão aberta deverá lançar a campanha entitulada "Coragem para reformar"

Michel Temer: governo tem concentrado esforços nas reformas que Temer vem lançando (Adriano Machado/Reuters)

Michel Temer: governo tem concentrado esforços nas reformas que Temer vem lançando (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 14h30.

Brasília - Com a intenção de imprimir a marca de uma gestão "reformista" e diante de polêmicas envolvendo as reestruturações que pretende executar, o governo do presidente Michel Temer lança nesta sexta-feira uma peça de propaganda para defender reformas que vem patrocinando.

Se na quinta-feira, em mensagem de Ano Novo a jornalistas, Temer aproveitou para dizer que seu governo "há de ser um governo reformista", nesta sexta-feira vai ao ar uma inserção de televisão entitulada "Coragem para Reformar".

Enquanto a câmera se fixa em mãos de diferentes pessoas hasteando a bandeira brasileira, o narrador afirma que o país precisa de reformas "que não podem esperar".

"E o governo federal tem a coragem de fazer o que outros governos não fizeram", continua a narração, acrescentando que foram tomadas medidas que "resolvem graves problemas" e criam empregos e oportunidades.

"Vamos reconstruir nosso país com ordem e progresso", conclui a peça de propaganda.

Em pronunciamento a jornalistas na quinta-feira, Temer fez um balanço do governo no ano citando as reformas que já vem sendo implementadas, como o teto dos gastos públicos, já aprovado pelo Congresso e que funciona como uma espécie de reformulação fiscal do governo. Também citou a reforma do Ensino Médio como outra medida tomada pelo governo.

Defendeu ainda a mudança nas leis trabalhistas, já lançada pelo governo, mas pendente de aprovação, e a reforma da Previdência, em tramitação no Legislativo, além de anunciar que seu governo irá se empenhar em uma reforma tributária no próximo ano.

"Fiz um relato de que reformas que o governo havia planejado para... ao longo do tempo, foram feitas em brevíssimo tempo, ou foram encaminhadas pelo menos em brevíssimo tempo. Nós não vamos parar. Este governo há de ser um governo reformista, um governo das reformas", disse o presidente.

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