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Governo suspende reajuste de servidor até fim de impeachment

Padilha reiterou que a proposta do teto para os gastos federais fixado na despesa do ano anterior mais a inflação do período "é inegociável"


	Temer e Padilha: "a decisão é do colegiado do governo. Não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes", disse Padilha
 (Adriano Machado / Reuters)

Temer e Padilha: "a decisão é do colegiado do governo. Não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes", disse Padilha (Adriano Machado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 17h02.

Rio - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira, 23, que não haverá exceções na decisão do governo de suspender propostas de reajuste salarial dos servidores federais e que a decisão vale até o fim da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, previsto para começar na quinta-feira, 25, no Senado Federal.

"A decisão é do colegiado do governo. Não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes, e era necessário suspender esse tipo de tratativa até depois da votação do processo de impeachment. Até passar o impeachment, o governo não falará (em reajuste) para nenhuma categoria. Não houve especificação, mas generalidades", afirmou Padilha, que participou, no Rio, de uma entrevista sobre o balanço da Olimpíada ao lado do prefeito Eduardo Paes.

O ministro reiterou que a proposta do teto para os gastos federais fixado na despesa do ano anterior mais a inflação do período "é inegociável". Padilha também repetiu a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência.

"Se não, em poucos anos, o sujeito chegará com o cartão de aposentadoria e não terá o dinheiro necessário para sacar", afirmou o ministro.

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