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Governo segue determinado a derrotar impeachment

"Estamos convencido que nada chega e não há nada contra ela", afirmou o líder do PT na Câmara, José Guimarães


	José Guimarães: "estamos convencido que nada chega e não há nada contra ela", afirmou o líder do PT na Câmara
 (Reprodução/Site oficial José Guimarães)

José Guimarães: "estamos convencido que nada chega e não há nada contra ela", afirmou o líder do PT na Câmara (Reprodução/Site oficial José Guimarães)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 13h50.

Brasília - O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse nesta terça-feira, 15, que a delação do senador e ex-líder do governo Delcidio Amaral (PT-MS), que foi homologada hoje, não atrapalha a determinação do governo em derrotar o impeachment.

"Já foi dito tanta coisa sobre delação, se vier mais não atrapalha em nada nossa determinação de derrotar 'esse morto vivo' que é o impeachment", disse, após reunião de líderes da base com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

Guimarães disse ainda que ainda não leu a delação e que é preciso aguardar para que o governo se posicione sobre o conteúdo das declarações do senador. "Vamos pegar a delação, que foi homologada, aguardar a manifestação do governo. Eu ainda não li, mas na hora certa o governo se manifestará em relação a isso", disse.

O líder do governo disse ainda que tem algumas pessoas que "não se contêm" e fazem um "esforço" para que as denúncias atinjam a presidente Dilma Rousseff. "E estamos convencido que nada chega e não há nada contra ela", afirmou.

Lula

Guimarães disse ainda que na reunião os líderes trataram sobre a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir uma pasta no governo Dilma e afirmou que essa decisão é exclusiva dos dois. "Se Lula vem ou não é problema da presidente e do Lula", afirmou.

O líder do governo disse que, após uma avaliação da conjuntura, os deputados da base se comprometeram a tentar acelerar o processo de impeachment. "Faremos tudo para que o rito do impeachment seja estabelecido nos termos do Supremo, vamos atuar para votar logo, pois (a demora) dificulta a retomada da economia", afirmou.

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