Brasil

Governo reitera respeito a direitos dos portuários

Trabalhadores acreditam que o novo modelo do governo para o setor pode levar portos organizados à falência


	A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann: "Portos organizados e terminais privados podem conviver sem prejudicar direitos dos trabalhadores"
 (Antonio Cruz/ABr)

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann: "Portos organizados e terminais privados podem conviver sem prejudicar direitos dos trabalhadores" (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 18h47.

Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou a representantes das federações que atuam nos portos brasileiros que o governo tem a preocupação de respeitar o direito dos trabalhadores. "Era uma orientação da presidenta que seguimos à risca", disse.

Gleisi declarou, também, que o setor não deve temer a concorrência dos portos privados. Segundo os sindicatos, as vantagens do novo modelo podem levar os portos organizados à falência, prejudicando os trabalhadores. "Se tivéssemos medo da concorrência dos portos, não estaríamos aportando R$ 3,8 bilhões para dragagem e aprofundamento de canal", disse Gleisi, citando também obras de acesso aos portos, como rodovias e ferrovias.

De acordo com a ministra, o objetivo do governo é aumentar a competitividade dos portos e reduzir o custo Brasil. "Temos um propósito muito claro, queremos um sistema competitivo que dê resposta à grandeza do País. Portos organizados e terminais privados podem conviver sem prejudicar direitos dos trabalhadores."

Apesar de receber representantes do setor no Palácio do Planalto, Gleisi afirmou que a discussão cabe agora ao Congresso Nacional, que vai apreciar a Medida Provisória 595, do pacote de portos. Também participou da reunião o ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasGleisi HoffmannInfraestruturaMinistério da Casa CivilPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPortosTransportes

Mais de Brasil

Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com autismo, que enfrentam desafios na educação após os 14 anos

PCDs acima de 15 anos têm taxa de analfabetismo quatro vezes maior que da população sem deficiência

Lula será o primeiro brasileiro desde Pedro II a ser homenageado na Academia Francesa em Paris

Trama golpista: comandante da Marinha, Mourão e Aldo Rebelo são ouvidos nesta sexta no STF