Brasil

Governo reforça estoque de vacinas para febre amarela

O surto de febre amarela atinge principalmente uma área do oeste de Minas Gerais

Febre amarela: 40 pessoas já morreram em decorrência da doença neste ano (André Borges/Agência Brasília/Divulgação)

Febre amarela: 40 pessoas já morreram em decorrência da doença neste ano (André Borges/Agência Brasília/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 21h11.

Brasília -- O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira reforço de 11,5 milhões de doses no estoque de vacinas para a febre amarela com objetivo de evitar que o mal se torne uma epidemia, após a confirmação de 40 mortes em decorrência da doença este ano.

Segundo o Ministério, além das mortes e casos confirmados da doença, estão sob investigação outros 368 casos suspeitos e mais 47 mortes. Entre as mortes confirmadas, 37 foram em Minas Gerais e 3 em São Paulo.

Em comparação, ao longo de 2016 foram confirmados sete casos da doença em todo o país -- três em Goiás, dois em São Paulo e dois no Amazonas --, sendo cinco mortes.

O surto de febre amarela atinge principalmente uma área do oeste de Minas Gerais, atingida em novembro de 2015 por um desastre ambiental provocado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, poluindo o Rio Doce e impactando fortemente o ecossistema local.

Autoridades do Ministério disseram a jornalistas em Brasília que não há evidências relacionando os dois casos, mas estudos serão feitos para estabelecer ou descartar qualquer ligação entre o surto de febre amarela e o desastre ambiental.

O Ministério informou que já foram distribuídas 5,5 milhões de doses extras de vacina para febre amarela.

Acompanhe tudo sobre:DoençasFebre amarelaMinistério da SaúdeVacinas

Mais de Brasil

X cumpre ordem de Moraes e indica ao STF novo representante legal no Brasil

Quando é o próximo debate para prefeito de SP? Veja data, horário e como assistir ao vivo

Toffoli recebe alta médica e fará recuperação em casa

MEC prepara projeto para banir uso de celulares nas escolas a partir de outubro