Brasil

Governo quer respeito à lei no impeachment, diz Cardozo

Segundo o ministro, um julgamento dentro da lei é de “indispensável relevância”


	José Eduardo Cardozo: "O governo tem todo o interesse em que esse processo seja rapidamente julgado", disse o ministro
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

José Eduardo Cardozo: "O governo tem todo o interesse em que esse processo seja rapidamente julgado", disse o ministro (Valter Campanato/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 17h21.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comentou hoje (9) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff até a próxima quarta-feira (16).

Segundo Cardozo, a atuação do Judiciário é autônoma e respeitadora da Constituição e da lei. De acordo com o ministro, o julgamento célere do processo seria bom para o país, mas um julgamento dentro da lei é de “indispensável relevância”.

“O governo tem todo o interesse em que esse processo seja rapidamente julgado, mas também tem todo interesse que a lei e a Constituição sejam respeitadas. Jamais se pode abrir mão de princípios constitucionais e de regras legais de um Estado de Direito. Portanto, acredito que um julgamento célere é bom para todos e é bom para o país, mas o julgamento dentro da lei é de indispensável relevância”, disse Cardozo, após participar de cerimônia no Ministério Público Federal.

O ministro Luiz Edson Fachin, do STF, decidiu omtem (8) à noite suspender a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff até a próxima quarta-feira (16), quando o plenário da Corte deverá julgar pedido liminar do PCdoB sobre a constitucionalidade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment.

A decisão impede a Câmara dos Deputados de instalar a comissão especial do processo até a decisão definitiva do Supremo sobre a validade da lei.

A pedido do partido, Fachin decidiu paralisar a tramitação para evitar que atos futuros possam ser anulados pela Corte.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachmentGoverno DilmaSupremo Tribunal Federal (STF)Ministério da Justiça e Segurança Pública

Mais de Brasil

'Florianópolis é um orgulho para o Brasil e para a América', diz ministro do Turismo argentino em SC

Lula diz que Brasil vive 'uma turbulência desnecessária' causada por Trump

Em meio ao tarifaço, Eduardo Bolsonaro publica foto com secretário do Tesouro dos EUA

Governo dos EUA cancela vistos de esposa e filha de ministro Alexandre Padilha