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Governo quer levar programa a todos municípios de fronteira

O Programa Segundo Tempo financia projetos de organizações não governamentais para estimular a prática de esportes entre jovens


	O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: segundo ele, muitas prefeituras enfrentam dificuldades para apresentar projetos na área de esporte por falta de arquitetos e recursos.
 (Antonio Cruz/ABr)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: segundo ele, muitas prefeituras enfrentam dificuldades para apresentar projetos na área de esporte por falta de arquitetos e recursos. (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 12h36.

Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (30) que pretende expandir o Programa Segundo Tempo a todos os municípios brasileiros em área de fronteira. A iniciativa financia projetos de organizações não governamentais para estimular a prática de esportes entre jovens.

“São quase 16 mil quilômetros de fronteira terrestre que o Brasil tem, desde o Chuí até o município de Oiapoque, no Amapá. Queremos que o Brasil do interior também seja alcançado pelos programas de universalização do esporte”, destacou, durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas.

“São os municípios mais distantes dos grandes dos centros do Brasil e são municípios, na sua maioria, muito pobres – principalmente os da região amazônica, maior fronteira do Brasil”, completou.

Segundo o ministro, muitas prefeituras enfrentam dificuldades para apresentar projetos na área de esporte por falta de arquitetos ou de recursos para contratar consultorias. “O Brasil é um país com grandes virtudes, mas ainda é marcado por muitas desigualdades e uma delas é a desigualdade municipal.”

Sobre críticas de que a tragédia em Santa Maria (RS) demonstram que o país não está preparado para receber grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, Aldo disse apenas que as acusações são desqualificadas e não merecem comentários.

“Não vamos valorizar comentários desqualificados de pessoas desqualificadas que se aproveitam de catástrofes que acontecem no mundo inteiro para introduzir o desprezo que têm pelo próprio país”, concluiu.

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