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Governo quer diálogo para evitar protestos na Copa

A intenção do governo é que a população tenha menos motivo para protestar


	Gilberto Carvalho: segundo ministro-chefe, protestos são legítimos, naturais e até desejáveis em uma democracia, pois expressa a vontade da sociedade de participar das decisões
 (Wilson Dias/ABr)

Gilberto Carvalho: segundo ministro-chefe, protestos são legítimos, naturais e até desejáveis em uma democracia, pois expressa a vontade da sociedade de participar das decisões (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 11h12.

Brasília – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (20) que o governo vai trabalhar junto com os movimentos sociais nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, para solucionar impasses que possam surgir em decorrência do evento.

A intenção do governo é que a população tenha menos motivo para protestar e, nesse sentido, os movimentos sociais podem contribuir, por exemplo, nas negociações da remoção de famílias, por causa de obras nos locais de jogos.

“Nós sabemos que em algumas das cidades, quando se fez a remoção de pessoas de suas casas, para a realização das obras, houve alguns tratamentos que não foram adequados. Nós queremos corrigir isso”, disse o ministro.

“Continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto”.

Carvalho disse que, nesse trabalho de diálogo, o governo tentará mapear, antecipar e resolver problemas que possam surgir.

Segundo ele, os protestos são legítimos, naturais e até desejáveis em uma democracia, pois expressa a vontade da sociedade de participar das decisões.

“Os protestos são naturais, podem ocorrer, e se ocorrerem não teremos nenhum estranhamento. O único problema de fato é a violência e quando você fere o direito dos outros”, disse o ministro.

O intenção do governo, de acordo com ele, é evitar os protestos violentos por meio do diálogo e pela via do entendimento, mas, caso ocorram, as forças de segurança estarão preparadas para atuar, permitindo o direito do cidadão de ir e vir e de festejar durante o grande evento.

“Aqueles protestos que ocorrerem, nós vamos tratar de maneira democrática e, quando for necessário, evidentemente, com a segurança pública, para não haver o ferimento do direito de ir e vir das pessoas”, disse Carvalho.

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