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Governo propõe bolsa para filhos de policiais mortos

Segundo Mercadante, o projeto, que prevê a concessão de bolsas de estudo para filhos de policiais mortos em serviço, está terminando de ser formatado


	Aloizio Mercadante: filhos de policiais mortos em serviço podem obter bolsa no padrão do ProUni
 (José Cruz/ABr)

Aloizio Mercadante: filhos de policiais mortos em serviço podem obter bolsa no padrão do ProUni (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 20h05.

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira que o governo federal quer instituir uma bolsa de estudo para filhos de policiais mortos em serviço, no intuito de garantir que esses jovens concluam o aprendizado. O comentário foi feito durante coletiva de imprensa em que o governo anunciou que pretende ofertar cursos técnicos a presos via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

"Vamos lançar algumas iniciativas para proteger os filhos dos policiais que foram mortos em serviço. Porque esse também é um outro lado dessa história que o Estado brasileiro tem de olhar com toda atenção e garantir o estudo de todos esses jovens até que possam concluir o ensino superior", afirmou Mercadante.

"Temos obrigação de garantir bolsa a todos os filhos de policiais que morreram servindo à sociedade brasileira, assassinado de forma covarde como temos visto ultimamente. Estamos terminando a formatação do projeto de lei."

Segundo Mercadante, o objetivo do governo é garantir que esses jovens, caso não consigam acesso à educação pública, tenham uma bolsa integral no padrão do Programa Universidade Para Todos (ProUni) em faculdades privadas. O Ministério da Educação (MEC) está levantando ainda dados para saber quantas pessoas poderão ser atendidas e qual o perfil desses estudantes.

"O mais breve possível estaremos lançando o projeto para a bolsa dos filhos de policiais", garantiu Mercadante, destacando que deseja estender o benefício a filhos de agentes penitenciários que morreram no cumprimento de suas tarefas.

Procurado pelo Grupo Estado, o Ministério da Justiça informou que os levantamentos sobre mortes em serviço de agentes penitenciários e policiais estão defasados em virtude da falta de informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de segurança.

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