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Governo pretende tirar população carcerária da prioridade para vacina

Justificativa apresentada por auxiliares do ministro Eduardo Pazuello é que esse público seria principalmente de jovens

Cárcere: Saúde estimava o número de presos que poderia receber a vacina em cerca de 500 mil (Francois ANCELLET/Getty Images)

Cárcere: Saúde estimava o número de presos que poderia receber a vacina em cerca de 500 mil (Francois ANCELLET/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de dezembro de 2020 às 18h28.

O Ministério da Saúde avalia retirar a população carcerária da lista de grupos prioritários para vacinação contra a covid-19. A ideia foi apresentada pela pasta em reunião técnica com representantes de Estados e municípios.

A justificativa apresentada por auxiliares do ministro Eduardo Pazuello é que esse público seria principalmente de jovens. A informação foi publicada pelo Globo e confirmada pelo Estadão.

Em esboço de plano nacional de imunização, divulgado na semana passada, o Ministério da Saúde prevê começar a vacinar a população em março. Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a receber as doses, estima a pasta.

A população carcerária, de acordo com a previsão, seria vacinada na quarta fase do plano nacional, junto de professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Ao todo, o ministério espera imunizar 109,5 milhões de pessoas em 2021, em duas doses.

Em documento interno do ministério obtido pelo Estadão, a Saúde estimava o número de presos que poderia receber a vacina em cerca de 500 mil.

Procurado, o ministério ainda não se manifestou sobre o tema.

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