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Governo prepara consulta pública de leilão de energia para atender demanda durante pico de consumo

Com investimentos de R$ 7 bilhões, a GNA II começa suas operações e faz parte da agenda do governo para fortalecer a infraestrutura energética brasileira

Usina Termelétrica GNA II: nova usina a gás natural é parte da estratégia do governo para garantir a segurança energética no Brasil. ( Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Usina Termelétrica GNA II: nova usina a gás natural é parte da estratégia do governo para garantir a segurança energética no Brasil. ( Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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Publicado em 28 de julho de 2025 às 15h08.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que serão colocadas em consulta pública, nos próximos dias, as regras do leilão de capacidade de energia que o governo pretende realizar este ano. O certame é esperado pelo mercado para aumentar a segurança energética do país, principalmente no horário de maior demanda por eletricidade, entre 18h e 21h.

— Faremos consulta pública do leilão de capacidade, que vamos fazer neste ano. Térmica a gás será um dos produtos. Gás é imprescindível para fortalecer o sistema elétrico e fazer do Brasil o líder da transição energética global. É uma fonte complementar às renováveis e ajuda a trazer alívio para usinas hidrelétricas — disse o ministro.

Déficit estrutural e a importância de novos leilões

Recentemente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que, com relação ao atendimento de potência, os resultados mostram um aprofundamento do déficit estrutural. Por isso, vem defendendo a agenda de leilões e a implantação do horário de verão.

O ministro participou, na manhã desta segunda-feira, da cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica GNA II, no Parque Termelétrico do Açu, em São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro. O evento contou com a participação do presidente Lula e dos ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; dos Transportes, Renan Filho; e das Mulheres, Márcia Lopes.

A GNA II, movida a gás natural, tem capacidade instalada de 1,7 GW, o suficiente para abastecer cerca de 8 milhões de residências. O empreendimento recebeu R$ 7 bilhões em investimentos e gerou 10 mil empregos diretos e indiretos durante sua implantação. O projeto faz parte do Novo PAC do governo federal. Foi assinada ainda uma carta de intenção entre o Porto do Açu e o MME para fomentar o mercado de gás natural no Brasil.

— Celebramos hoje o início da operação comercial de nossa segunda usina, a GNA II, alcançando a marca de 3 GW de capacidade instalada, reforçando a nossa contribuição com a resiliência do Sistema Interligado Nacional — disse Emmanuel Delfosse, CEO da GNA.

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