Brasil

Governo pode importar ainda mais médicos

Possibilidade existe ainda que boa parte dos 400 primeiros médicos estrangeiros estejam ganhando atualmente sem trabalhar


	Enfermeiros transportam paciente em corredor de hospital: Estratégias são adotadas para que 16 mil profissionais inscritos no Mais Médicos estejam trabalhando até meados de 2014
 (Michele Tantussi/Bloomberg)

Enfermeiros transportam paciente em corredor de hospital: Estratégias são adotadas para que 16 mil profissionais inscritos no Mais Médicos estejam trabalhando até meados de 2014 (Michele Tantussi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2013 às 10h58.

Brasília - Mesmo com médicos estrangeiros recebendo sem trabalhar, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já pensa em realizar um novo contrato para recrutamento de profissionais "importados" para o Mais Médicos. Antes de o acordo de R$ 511 milhões com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que previu o recrutamento de 4 mil profissionais ser concluído, e tendo boa parte dos 400 primeiros profissionais ganhando atualmente sem trabalhar, Padilha já planeja ampliar os convênios para poder atender à demanda das prefeituras.

Todas as estratégias serão adotadas para que os 16 mil profissionais requisitados pelos municípios inscritos no Mais Médicos sejam atendidos até meados de 2014. E não está descartado um novo convênio com a Opas. Até agora, do minguado número de profissionais participantes do programa, a maior parte foi recrutada no convênio com a Opas.

Estão no País 2,4 mil cubanos - 2 mil em treinamento. Outros 400 chegaram em agosto, já foram treinados mas apenas uma pequena parcela atua - um atraso provocado em parte pela resistência dos Conselhos Regionais de Medicina em conceder o registro profissional aos estrangeiros e também pela demora do governo no envio dos documentos necessários para que tal licença fosse expedida.

Justamente por isso, a aprovação do Mais Médicos na Câmara semana passada foi considerada como um novo início pelo ministro. Um empurrão para um programa que até agora andava aos solavancos: com gastos, muita polêmica, boa aceitação popular, mas pouco resultado prático. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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