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Governo pode enviar até 350 agentes da Força Nacional ao Rio

Na véspera, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, havia anunciado o envio do reforço de apenas 100 policiais

Força Nacional: agentes serão enviados para reforçar o policiamento (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Força Nacional: agentes serão enviados para reforçar o policiamento (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 14h21.

Rio - O secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, general Carlos Alberto Santos Cruz, disse nesta quinta-feira, 4, que ainda não sabe quantos homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) irão para o Rio, nem quando chegarão, para reforçar o policiamento.

Na véspera, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, havia anunciado o envio ao Rio do reforço de apenas 100 integrantes da FNSP. Especialistas dizem que o número é insuficiente.

Após encontro na manhã desta quinta com o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova, porém, o militar disse que o efetivo pode chegar até a 350 policiais.

"É notória e conhecida a dificuldade que existe na segurança pública e o interesse e a vontade do governo federal expressa pelo próprio presidente da República de dar apoio necessário ao Rio", disse.

"O que vai ser feito ainda está sendo discutido com a Secretaria de Segurança. Existem medidas que são da área de estruturação e outras da área operação. Essa reestruturação de apoio não passa apenas por esse limite de 100, 150 ou 200 (policiais). Nós vamos oferecer o apoio que seja possível para nós", disse Santos Cruz. Ele acrescentou que o limite de policiais disponíveis seria de 300 a 350.

Em entrevista após o encontro, Roberto Sá defendeu medidas mais enérgicas para a segurança do Rio e pediu ao governo federal a ajuda de R$ 8 milhões por mês para levar mais 1.300 policiais a 17 áreas o Estado.

"Apenas R$ 8 milhões por mês conseguiriam resgatar um policiamento mais eficiente ", disse. O representante do governo federal disse que estudaria a pedido.

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