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Governo negocia redução da vazão da barragem de Sobradinho

O que está sendo feito para garantir abastecimento de água são tratativas com a ANA, que permitam operarmos com 800 m³ por segundo


	A barragem de Sobradinho, Bahia, Brasil: "A afluência do Rio São Francisco tem sido insuficiente e o nível do reservatório de Sobradinho preocupa. Não há problema para a geração de energia elétrica, mas para outros usos", afirmou Barata
 (Glauco Umbelino/Wikimedia Commons)

A barragem de Sobradinho, Bahia, Brasil: "A afluência do Rio São Francisco tem sido insuficiente e o nível do reservatório de Sobradinho preocupa. Não há problema para a geração de energia elétrica, mas para outros usos", afirmou Barata (Glauco Umbelino/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 16h06.

Brasília - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, disse nesta sexta-feira, 6, que as autoridades do setor elétrico estão em negociações com a Agência Nacional de Águas (ANA) para que a vazão da barragem de Sobradinho seja reduzida de 900 m³ por segundo para 800 m³ por segundo, com o objetivo de preservar o nível do reservatório para o abastecimento de água da região.

"A afluência do Rio São Francisco tem sido insuficiente e o nível do reservatório de Sobradinho preocupa. Não há problema para a geração de energia elétrica, mas para outros usos", afirmou Barata.

O que está sendo feito para garantir abastecimento de água - e não de energia - são tratativas com a ANA, que permitam operarmos não com mínimo de 900 m³ por segundo, mas de 800 m³ por segundo.

Em situação normal, a vazão mínima de Sobradinho é de 1.300 m³ por segundo e o MME já pediu que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) analise a possibilidade deste volume cair para ínfimos 400 m³ por segundo.

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