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Governo não será avalista de estádio do Corinthians, diz ministro

Afirmação é do ministro do Esporte, Orlando Silva, após audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados nesta terça-feira

"Não há nenhum interesse do governo federal em ser avalista de nenhum estádio no Brasil", disse o ministro do Esporte (Agência Brasil)

"Não há nenhum interesse do governo federal em ser avalista de nenhum estádio no Brasil", disse o ministro do Esporte (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 22h37.

Brasília - O Palácio do Planalto não pretende se tornar avalista da construção do estádio Itaquerão nem de qualquer outra arena da Copa do Mundo de 2014, disse nesta terça-feira o ministro do Esporte, Orlando Silva, após audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.

Na segunda-feira, o Portal 2014 - que se define como um "veículo de informações concebido pela Editora Mandarim e pelo Sinaenco (Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia)" - noticiou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não aceitou as garantias financeiras do Corinthians e da Odebrecht para o empréstimo de R$ 400 milhões, o que faria o governo federal se tornar avalista do estádio.

"Não há nenhum interesse do governo federal em ser avalista de nenhum estádio no Brasil, estádio é assunto das prefeituras e dos governos estaduais. O nosso limite é empréstimo através do BNDES", afirmou Orlando Silva. A cidade de São Paulo enfrenta uma das situações mais problemáticas no cronograma; o ministro classificou o tema "insuficientemente resolvido".

Acordo celebrado em janeiro de 2010 estabeleceu a responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais nas obras e empreendimentos necessários à realização da Copa do Mundo. São estimados investimentos de R$ 17 bilhões nas 12 cidades sede do campeonato, destinados à projetos de mobilidade urbana e construção e reforma de estádios. Desse total, R$ 6,3 bilhões serão bancados pelo governo federal, R$ 3,9 bilhões pelos Estados e R$ 1,4 bilhão pelas prefeituras. Além disso, o governo federal se comprometeu a financiar empreendimentos de R$ 10,7 bilhões por meio da Caixa Econômica Federal e do BNDES.

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