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Governo monitora notícias falsas sobre retomada de paralisação

Órgãos de inteligência estão atentos a vídeos e notícias falsas que incitam a retomada da paralisação dos caminhoneiros, diz ministro

Caminhoneiros: segundo ministro, se for necessário, serão tomadas providências contra fake news sobre nova greve (Ueslei Marcelino/Reuters)

Caminhoneiros: segundo ministro, se for necessário, serão tomadas providências contra fake news sobre nova greve (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de junho de 2018 às 15h41.

Última atualização em 1 de junho de 2018 às 17h27.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (1°) que os órgãos de inteligência estão atentos a vídeos e notícias falsas que incitam a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o governo não cumpre o acordo.

Segundo ele, se for necessário, serão tomadas providências. "No momento certo, se for o caso, haverá ação do governo para que quem estiver incitando de forma infundada inverdades pague a responsabilidade que esse ato por ventura decorra. Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo", disse em entrevista coletiva após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento, no Palácio do Planalto.

Padilha reforçou que pontos do acordo feito com os caminhoneiros já estão em vigor: a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos, e a tabela de preço mínimo para o frete. O desconto de R$ 0,46 por litro de óleo diesel deve chegar às bombas de combustível até a próxima segunda-feira (4).

Segundo o ministro, será publicada ainda hoje (1º), em uma edição extra do Diário Oficial da União, portaria com as regras para a fiscalização dos preços nos postos de combustíveis. As regras foram anunciadas ontem pelo ministro Eliseu Padilha.

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