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Governo mantém fator previdenciário fora de discussão

A próxima reunião entre governo e centrais será no dia 11 de junho, quando é esperada uma posição da Presidência sobre a regulamentação do trabalho doméstico


	Gilberto Carvalho: de acordo com o ministro, o governo não tem ainda uma posição definida sobre jornada de trabalho e fator previdenciário, embora continue estudando os dois pontos.
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Gilberto Carvalho: de acordo com o ministro, o governo não tem ainda uma posição definida sobre jornada de trabalho e fator previdenciário, embora continue estudando os dois pontos. (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 16h08.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (17) que o governo está se concentrando em discutir com as centrais sindicais os pontos com solução mais rápida. Segundo ele, a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário ainda são pontos que precisam de mais tempo para serem resolvidos.

A próxima reunião entre governo e centrais será no dia 11 de junho, quando é esperada uma posição da Presidência sobre a regulamentação do trabalho doméstico. De acordo com o ministro, o governo não tem ainda uma posição definida sobre jornada de trabalho e fator previdenciário, embora continue estudando os dois pontos, por isso preferiu não incluí-los na atual pauta de negociação.

“Neste tempo de grande crise econômica, nós temos que nos centrar em pontos que ajudem o país a sair da atual crise, que nos ajudem a aumentar nossa atividade econômica, e houve um acordo das centrais, sem prejuízo de que elas continuem insistindo nesse ponto”, disse o ministro, após cerimônia de posse da nova diretoria do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve).

Gilberto Carvalho disse que o diálogo entre os dois lados, ocorrido na última terça-feira (14), quando foi definida a pauta para a reunião do próximo mês, foi muito “maduro” e nada tem a ver com apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. “É uma linha nossa de diálogo que nunca deixou de existir com as centrais sindicais”.

O ministro disse que também há outros pontos importantes em discussão, de interesse do governo, como a questão da rotatividade da mão de obra, que é muito grande no país e tem ônus para o Estado no pagamento do seguro-desemprego, e também a “informalização” do trabalho, com muitas pessoas trabalhando sem carteira assinada. Os dois temas serão tratados na próxima reunião.

As reuniões são resultado de reivindicações trabalhistas apresentadas à presidente Dilma Rousseff em março. Após reunião com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner de Freitas, em 30 de abril, a Secretaria-Geral da Presidência da República anunciou a criação de uma mesa de diálogo com a centrais.

Na ocasião, ficou definido que a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário ficariam de fora da nova rodada de negociação. A primeira reunião desse entendimento ocorreu na última terça-feira.

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