Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva speaks during a press conference to present a national plan to combat dengue and other arboviruses, at Planalto Palace in Brasilia, Brazil, on September 18, 2024. (Photo by EVARISTO SA / AFP)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 12 de novembro de 2024 às 13h16.
Última atualização em 12 de novembro de 2024 às 13h22.
O percentual de eleitores que avaliam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo ou bom é de 35,5%, enquanto 30,8% o consideram ruim ou péssimo, aponta a pesquisa do instituto MDA e da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta terça-feira, 12.
O levantamento mostra ainda que 32,1% dos entrevistados consideram o trabalho regular, e 1,6% não sabem ou não responderam sobre o governo do petista.
Na comparação com o último levantamento, divulgado em maio de 2024, a avaliação positiva teve uma oscilação negativa de dois pontos percentuais, enquanto a negativa apresentou uma variação positiva de um ponto.
Ao observar o desempenho do governo para a opinião pública neste ano, houve uma queda de oito pontos percentuais na avaliação positiva e um crescimento de três pontos percentuais na quantidade de pessoas que consideram a gestão petista ruim ou péssima.
No recorte demográfico, Lula tem melhor avaliação entre mulheres, idosos, pessoas com renda de até dois salários mínimos e aqueles com apenas ensino fundamental completo. A melhor avaliação do presidente ocorre no Nordeste e entre os católicos.
Os piores índices de rejeição estão entre pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos e evangélicos.
Em relação ao desempenho pessoal, a aprovação do presidente da República é de 50%, enquanto 46% desaprovam. Cerca de 4,6% não sabem ou não responderam. No histórico, a aprovação teve uma variação negativa de um ponto percentual, enquanto a desaprovação oscilou positivamente em dois pontos.
As expectativas para os próximos seis meses quanto à economia apresentaram melhora em relação à última pesquisa. O percentual de entrevistados que acreditam que a disponibilidade de emprego e a renda irão melhorar aumentou, enquanto a quantidade daqueles que acreditam que vai piorar diminuiu. As expectativas também são mais positivas para áreas como saúde, educação e segurança pública.
A pesquisa MDA/CNT entrevistou 2.002 pessoas presencialmente entre os dias 7 e 10 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Em simulação de cenários para a disputa presidencial de 2026, Lula aparece numericamente à frente do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas empatado dentro da margem de erro: 35,2% do petista contra 32,2% de Bolsonaro, que está inelegível e, portanto, não poderá disputar a próxima eleição.
Em um cenário com Michelle Bolsonaro, Lula aparece com 34,1%, enquanto a ex-primeira-dama registra 20,5%. O influenciador e candidato derrotado nas eleições municipais de São Paulo, Pablo Marçal, tem 14,1% nessa simulação.
Na disputa sem Michelle e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Lula registra 35,2%, seguido por Marçal com 16,9% e Tarcísio com 15%.