Salário mínimo: A proposta de usar a média de cinco anos de referência do PIB, disse o senador eleito, serve para evitar oscilações bruscas para cima ou para baixo no valor do mínimo (Leandro Fonseca/Exame)
Agência O Globo
Publicado em 5 de novembro de 2022 às 18h19.
Última atualização em 5 de novembro de 2022 às 18h21.
O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), um dos auxiliares do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo eleito vai sugerir ao Congresso o reajuste do salário mínimo para cerca de R$ 1.320 em 2023, o que representa um índice de 1,4% acima do montante que consta na proposta orçamentária enviada pelo governo Jair Bolsonaro.
Hoje, a proposta orçamentária para o ano que vem, elaborada pela gestão de Bolsonaro, prevê um reajuste de 7,41%, passando dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.302. O valor irá constar nas propostas de abrir espaço no Orçamento de 2023.
Dias repetiu que a nova regra deve considerar a média de crescimento do PIB dos últimos cinco anos.
— Sendo aprovado, o salário mínimo deve ficar em 2023, em cerca de R$ 1.320,00. Com o tempo, além de garantir as três refeições por dia e despesas essenciais das famílias, o Brasil faz ampliar poder de compra e mais demanda, que vai impulsionar mais produção, mais industrialização, mais serviços, mais empreendedores e mais emprego e mais renda. É tudo o contrário do que temos hoje — afirmou.
A proposta de usar a média de cinco anos de referência do PIB, disse o senador eleito, serve para evitar oscilações bruscas para cima ou para baixo no valor do mínimo.
— O presidente Lula tem compromisso em trabalhar para fazer crescer a economia, abrir oportunidades de mais empresas e mais empregos e também de fazer ampliar a renda. A política de ampliação com ganho real, ano a ano, é tirar no longo prazo o Brasil do mais baixo salário base ou salário mínimo dentre as 20 mais importantes economias do mundo. E também melhorar a renda e a vida dos mais pobres — disse.
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