Agência de notícias
Publicado em 24 de maio de 2024 às 17h01.
Última atualização em 24 de maio de 2024 às 17h13.
O governo federal liberou nesta sexta-feira R$ 22 milhões extras para universidades e institutos federais no Rio Grande do Sul. O dinheiro, que faz parte de um pacote de R$ 1,8 bilhão de crédito extraordinário destinado à reconstrução do estado, será usado para obras de prédios danificados pelas chuvas e serviços necessários para retomada das aulas.
Nos documentos dos quais O Globo teve acesso, os principais pedidos das universidades para a liberação do crédito são para custeio de refeições para os desabrigados alojados e reformas e renovações nos prédios.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul também elencou em suas prioridades o pedido de auxílio aos estudantes e a Casa do Estudante Indígena. Já a Universidade Federal de Pelotas pediu dinheiro para combustível para veículos e geradores e a compra novos equipamentos meteorológicos de apoio à previsão de catástrofes.
Em seu seu pedido, a Universidade Federal de Santa Maria ainda anexou fotos dos estragos. As imagens mostram pisos molhados, infiltrações, paredes com mofo e estruturas danificadas. O Centro de Artes e Letras, por exemplo, foi o mais atingido da instituição. Ele precisa que todo o telhado seja trocado, por exemplo. Boa parte do mobiliário também foi destruída.
Marcia Abrahão, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), afirmou que os reitores do estado se reuniram, após as fortes chuvas atingirem o Rio Grande do Sul, para definir quais seriam as prioridades para o momento.
"Os reitores do estado pediram para a gente atuar junto com o MEC para tentar viabilizar a liberação emergencial porque estão gastando muito tanto para recuperação interna, devido aos estragos que tiveram, mas também pelo trabalho de apoio, com resgate, comida, trabalho da parte científica de apoio ao governo local. Por isso, precisavam dessa liberação imediata", disse ao O Globo. "Esse valor é emergencial. É bem menos do que precisa, mas é uma emergência."