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Governo lançará programa para crianças do Bolsa Família

O programa prevê que gestantes e crianças das 14 milhões de famílias que recebem o benefício sejam acompanhadas toda semana por visitadores capacitados


	Bolsa Família: o programa prevê que gestantes e crianças das 14 milhões de famílias que recebem o benefício sejam acompanhadas toda semana por visitadores capacitados
 (ROBERTO SETTON /EXAME)

Bolsa Família: o programa prevê que gestantes e crianças das 14 milhões de famílias que recebem o benefício sejam acompanhadas toda semana por visitadores capacitados (ROBERTO SETTON /EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 16h46.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que o governo do presidente em exercício, Michel Temer, lançará em agosto um programa que atenderá semanalmente cerca de 4 milhões de crianças de zero a três anos de idade contempladas pelo Bolsa Família.

"No início da vida é o período em que se desenvolvem as competências humanas. Queremos uma criança com melhor escolaridade e com renda maior que seus pais", afirmou o ministro nesta quarta-feira, 13, depois de participar da posse do novo presidente do INSS, Leonardo Gadelha.

O programa prevê que gestantes e crianças das 14 milhões de famílias que recebem o benefício sejam acompanhadas toda semana por visitadores capacitados.

Os visitadores terão formação em pedagogia, assistência social e enfermagem, e devem ser treinados pelo governo federal para fazer o atendimento. "A visita familiar resolve uma série de problemas, principalmente os que afetam as crianças", afirmou.

A estimativa é que o programa comece com 10% dos beneficiários do Bolsa Família neste ano, aumente para a metade no ano que vem e atinja a totalidade em 2018.

Terra disse que o governo Temer fez "das tripas o coração" para garantir o reajuste de 12,5% no valor do benefício. Mas que o Bolsa Família não pode ser uma "opção de vida".

Para incentivar a "emancipação" dessas famílias, o governo federal pensa em dar um "prêmio" para os prefeitos que conseguirem aumentar o número de pessoas que deixam o programa. A medida foi antecipada pela Coluna do Estadão.

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