Para os chamados 'carros populares', os descontos vão variar entre o mínimo 1,5% e o máximo 11,26% (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Agência de notícias
Publicado em 15 de junho de 2023 às 13h54.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) já contabilizou, até o momento, R$ 370 milhões em pedidos de fabricantes de veículos que aderiram ao programa do governo para baratear os produtos. Os recursos serão usados como créditos tributários, para que as empresas compensem descontos concedidos na venda de carros de até R$ 120 mil.
Foi reservado para o programa R$ 1,5 bilhão. Do total, R$ 500 milhões são para automóveis de passageiros e o restante se divide entre fabricantes de ônibus e caminhões. Até o fim desta quinta-feira, o MDIC divulgará uma lista atualizada em empresas e os modelos que terão descontos nos preços.
Para os chamados 'carros populares', os descontos vão variar entre o mínimo 1,5% e o máximo 11,26%, ou de R$ 2 mil a R$ 8 mil de bônus para compra de automóveis no valor de até R$ 120 mil. As empresas terão de obedecer a três critérios nos descontos: carro mais barato; critério ambiental; e densidade industrial (fabricação nacional de peças).
Cada montadora tem direito a pedir, em uma primeira leva, R$ 10 milhões. Para solicitar mais créditos, terá de comprovar que 70% do bônus foi consumido. Esse processo vai durar até que acabem os R$ 500 milhões reservados a essas empresas no caso dos carros.
Os veículos de carga e de transporte coletivo estão sujeitos a uma regra diferente. Para ônibus e caminhões, o abatimento será de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.
Para comprar um caminhão ou um ônibus novo, o motorista terá de vender seu veículo, caso tenha mais de 20 anos de fabricação. O bem será destinado à reciclagem, o que estimularia a renovação da frota do país.