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Governo investiga morte por zika, afirma ministro

“A informação que nós temos é que foi Zika”, disse Castro, ao destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi comunicada sobre o óbito


	Aedes aegypti: a morte da paciente se soma a outras duas identificadas no Brasil em decorrência da infecção pelo vírus
 (Thinkstock/AbelBrata)

Aedes aegypti: a morte da paciente se soma a outras duas identificadas no Brasil em decorrência da infecção pelo vírus (Thinkstock/AbelBrata)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 14h52.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse hoje (11) que a pasta estuda "com maior profundidade" a terceira morte registrada no país associada ao vírus zika.

O caso aconteceu em abril de 2015, mas os resultados dos exames saíram apenas agora. A paciente tinha 20 anos e morava no município de Serrinha, no Rio Grande do Norte.

“A informação que nós temos é que foi zika”, disse Castro, ao destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi comunicada sobre o óbito.

A morte da paciente se soma a outras duas identificadas no Brasil em decorrência da infecção pelo vírus.

Durante entrevista coletiva, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, lembrou que, como não é comum uma pessoa jovem morrer rapidamente de pneumonia, outros exames foram feitos na paciente até que se chegasse a um resultado positivo para zika.

“Mortes pelo zika nunca haviam sido descritas”, disse Maierovitch, ao ressaltar que a última epidemia do vírus, registrada na Polinésia Francesa, ocorreu em uma população muito menor que a brasileira.

“Não é possível afirmar que o zika foi a causa exclusiva da morte”, completou.

“Quando há uma epidemia muito grande, as pessoas podem morrer por outras causas e também ter o vírus”, acrescentou o diretor.

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