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Governo gastará R$ 267 mi com projeto do TAV em 2014

O trem-bala ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro


	Ministro dos Transportes, César Borges: com a declaração, ele desautorizou a estimativa de R$ 900 milhões que havia sido feita pela Empresa de Planejamento e Logística
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ministro dos Transportes, César Borges: com a declaração, ele desautorizou a estimativa de R$ 900 milhões que havia sido feita pela Empresa de Planejamento e Logística (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 14h50.

Brasília - O ministro dos Transportes, César Borges, informou no início da tarde desta sexta-feira, 16, que o governo pretende gastar R$ 267 milhões em 2014 para a elaboração do projeto executivo do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Dessa forma, ele desautorizou a estimativa de R$ 900 milhões que havia sido feita pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) com base em projeções internacionais que apontam para um custo entre 2% e 5% do investimento total. "Não vamos gastar R$ 1 bilhão no projeto. Isso não existe. É uma estimativa, ao meu ver, bastante elevada", afirmou o ministro.

Ele explicou que os R$ 267 milhões constarão da proposta do Orçamento de 2014, que a presidente Dilma Rousseff enviará ao Congresso até o final deste mês. Borges admitiu que o valor pode ser ampliado em virtude de ajustes que possam surgir durante a execução dos trabalhos. "Mas posso assegurar que não vamos gastar R$ 900 milhões", enfatizou o ministro.

Ele informou que o projeto executivo ainda não está sendo feito. No momento, a EPL trata da contratação de uma empresa que vai gerenciar a elaboração das várias partes do projeto executivo, que serão feitas por empresas diferentes. O contrato da gerenciadora vai custar de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões.

Borges afirmou ainda que não há no governo nenhuma discussão sobre a construção de um trem de média velocidade como alternativa ao TAV. Ele atribui a informação a especulações da imprensa e informou que o governo não considera essa hipótese.

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