Fachada do Ministério do Trabalho: segundo Polícia Federal, danos chegam a R$ 400 milhões (Wilson Dias/Abr)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 10h39.
Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego publica na edição de hoje (10) do Diário Oficial da União as exonerações de dois servidores investigados pela Operação Esopo. Foram dispensados Geraldo Riesenbeck, coordenador de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, e Anderson Brito Pereira, lotado no gabinete do ministro Manoel Dias.
De acordo com a Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, os danos ao Erário chegam a R$ 400 milhões e as investigações se concentram em fraudes em licitações de prestação de serviços, construção de cisternas e produção de eventos turísticos e artísticos.
A PF informou também que, após firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou nem mesmo eram feitos. A polícia apura a atuação de organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) – organizações com certificado para assinar termos de parceria com o governo. As fraudes ocorriam em 11 estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Ceará, Amapá, Paraná, Roraima e Pernambuco – e no Distrito Federal.
O secretário-executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto, também é investigado. Ele já prestou depoimento e foi liberado.