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Governo exige entrega imediata de 6 milhões de doses da Coronavac

Questão é controversa porque o governo de SP quer reservar uma parte das doses importadas da vacina chinesa para iniciar a vacinação da população do estado

CoronaVac na sede da empresa Sinovac, na China (Thomas Peter/Reuters)

CoronaVac na sede da empresa Sinovac, na China (Thomas Peter/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de janeiro de 2021 às 18h30.

Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às 19h41.

O Ministério da Saúde solicitou nesta sexta-feira ao Instituto Butantan a "entrega imediata" das 6 milhões de doses da CoronaVac que foram importadas da China e são objeto do pedido de uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em ofício encaminhado ao diretor-presidente do instituto paulista, Dimas Covas.

"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os Estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19", diz o documento.

A questão é controversa porque o governo de São Paulo quer reservar uma parte das doses importadas da CoronaVac para iniciar a vacinação da população do Estado depois que a Anvisa conceder aprovação, o que está previsto para ocorrer no domingo.

O governo federal, no entanto, pretende receber a totalidade das doses e depois fazer a distribuição equivalente para todos os Estados.

O Ministério da Saúde firmou contrato com o Instituto Butantan para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo instituto paulista. O acordo prevê ainda a compra de mais 56 milhões de doses em um segundo momento.

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