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Governo está aquém do prometido e não há razão para ter 100% de popularidade, diz Lula

Presidente voltou a dizer que ao longo deste ano ações de seu governo iniciadas em 2023 começarão a dar resultado

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/ Flickr/Reprodução)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/ Flickr/Reprodução)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de março de 2024 às 18h07.

Última atualização em 11 de março de 2024 às 18h10.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, 11, ao SBT que seu governo ainda está aquém do que prometeu. O canal de televisão divulgou trechos da entrevista em seu site, prevista para ir ao ar na íntegra às 19h45 (de Brasília).

Pesquisas de opinião divulgadas nos últimos dias mostram o governo em um momento de baixa na popularidade.

"Você utiliza a pesquisa como instrumento de ação e mudança da sua estratégia de governo", declarou o Lula. "Eu tenho certeza absoluta que não tem nenhuma razão para o povo brasileiro me dar 100% de popularidade porque ainda estamos muito aquém daquilo que prometemos", disse o presidente da República.

Ele voltou a dizer que ao longo deste ano ações de seu governo iniciadas em 2023 começarão a dar resultado.

Polarização

Na mesma entrevista, Lula afirmou que o Brasil está polarizado entre duas pessoas (ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro), não entre dois partidos.

"Agora o Brasil está polarizado entre duas pessoas, não são nem dois partidos. Porque o meu partido o PT existe, o partido dele PL não existe. É uma legenda eminentemente eleitoral", disse o presidente da República.

E declarou: "Essa polarização é boa se a gente souber trabalhar os neutros para que a gente possa construir maioria e governar o Brasil. Acho que o mundo vai continuar assim, o mundo está polarizado em todos os continentes."

Economia

O presidente também reforçou o compromisso do governo em baratear alimentos. "Temos que baratear produtos e temos que baratear os alimentos. A economia cresceu melhor do que aquilo que o FMI previa, ou que os pessimistas previam, mas ainda está muito longe de ser a economia que eu pretendo", afirmou o presidente da República.

E declarou: "A economia está bem, mas está tão bem quanto a gente espera que ele esteja porque vamos trabalhar para a economia ficar muito melhor."

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