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Governo espera ter 50 mil voluntários para Copa de 2014

Voluntários serão treinados para dar apoio a turistas, visitantes e profissionais que participarão do evento


	Estádio: a Copa do Mundo de 2014 deve contar com  50 mil voluntários e 950 mil apoiadores dentro e fora do Brasil, previu o governo
 (REUTERS/Gary Hershorn)

Estádio: a Copa do Mundo de 2014 deve contar com  50 mil voluntários e 950 mil apoiadores dentro e fora do Brasil, previu o governo (REUTERS/Gary Hershorn)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 15h43.

Brasília - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lançou nesta terça-feira o programa Brasil Voluntário, que selecionará 7 mil pessoas, acima de 18 anos de idade, de diversas profissões em todo o País para colaborar espontaneamente na Copa das Confederações, que será realizada em junho deste ano, e o governo espera recrutar 50 mil voluntários para trabalhar durante a Copa do Mundo de 2014.

A principal missão desses voluntários será apoiar turistas, visitantes e profissionais que atuarão nos dois eventos. Eles darão suporte em áreas de fluxo, como pontos turísticos, aeroportos, shoppings, além dos locais de jogos e seu entorno.

Os selecionados receberão treinamento virtual e em aulas presenciais, cujo conteúdo está sendo formulado pela Universidade de Brasília (UnB). No caso da Copa das Confederações, outros 4.900 voluntários vão participar das cerimônias de abertura e encerramento, em Brasília e no Rio, respectivamente. "É uma experiência de vida única e enriquecedora para qualquer pessoa", disse o ministro, ressaltando que a presença dos voluntários é essencial para o sucesso de grandes eventos no Brasil e em qualquer parte do mundo.

Para a Copa do Mundo de 2014, segundo o ministro, o programa será ampliado, com a presença, além de 50 mil voluntários treinados nas 12 cidades-sede, de outros 950 mil apoiadores dentro e fora do Brasil. Eles formarão uma rede de apoiadores espontâneos recrutados na América Latina e nos países de Língua Portuguesa, nas escolas públicas e privadas, nas centrais sindicais, comunidades indígenas e outros segmentos. Os interessados podem se inscrever no site Brasil Voluntário (www.brasilvoluntario.gov.br).


O processo seletivo terá cinco etapas. No caso da Copa das Confederações, as inscrições começaram nesta terça-feira e vão até 16 de fevereiro. Os selecionados passarão por treinamento à distância (virtual) e presencial, nas cidades-sede. A última etapa é a atuação em campo. Todo o processo ocorrerá dentro de uma rede social específica para eles, em que todos os candidatos receberão informações atualizadas e poderão interagir. Após o curso, os participantes ganharão um certificado, emitido pela UnB.

Haverá aulas de cultura local, cultura do voluntariado, história do esporte e das copas do mundo, datas e personalidades importantes do País, hábitos e costumes regionais, feriados, calendário cultural e esportivo. Além do certificado, os voluntários receberão uniforme, alimentação e um seguro de responsabilidade civil contra acidentes pessoais. Mais importante, segundo o ministro, será o ganho de conhecimento e a interação com visitantes dos diversos países, o que será valorizado no mercado de trabalho e lhes abrirá portas.

"É uma experiência de vida, uma oportunidade para conhecer pessoas, relacionar-se e ter contato com outras culturas. Tudo isso é muito valorizado no mercado de trabalho e vai acrescentar ao currículo dos participantes", disse Rebelo. O voluntário, segundo ele, se inscreve no programa a partir de uma escala de convicções e de valores. "Prestando serviço como voluntário, ele ajuda as pessoas que precisam daquele serviço ou apoio e com isso enriquece a sua vida com a experiência. Pode também colher como fruto a preparação profissional nos cursos que o programa oferece", enfatizou.

Após o evento, que teve a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, Rebelo minimizou o risco de um eventual apagão de energia elétrica durante os dois eventos. "É o mesmo risco de alguém morrer afogado, ou de um acidente de trânsito", disse ele, alegando que, no plano das hipóteses todo risco existe, mas "o governo e as empresas responsáveis pelas obras estão trabalhando com afinco para reduzi-los".

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