Brasil

Governo espera protestos na Copa das Confederações

Nas seis cidades que serão sede dos jogos do torneio, 54 mil agentes vão trabalhar na segurança pública


	"No entorno dos estádios, o único ponto onde serão proibidas as manifestações é a partir do local de restrição de acessos, onde para entrar é necessário ingresso, convite ou credencial", garantiu Monteiro
 (Elza Fiúza/ABr)

"No entorno dos estádios, o único ponto onde serão proibidas as manifestações é a partir do local de restrição de acessos, onde para entrar é necessário ingresso, convite ou credencial", garantiu Monteiro (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 16h41.

Rio - O diretor de operação da Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro, afirmou na tarde desta sexta-feira que o governo federal espera manifestações durante a realização da Copa das Confederações e garantiu que o "direito constitucional ao protesto" não será violado. 

Nas seis cidades que serão sede dos jogos do torneio, 54 mil agentes (policiais federais, militares e guardas municipais, entre outros) vão trabalhar na segurança pública.

"No entorno dos estádios, o único ponto onde serão proibidas as manifestações é a partir do local de restrição de acessos, onde para entrar é necessário ingresso, convite ou credencial", garantiu Monteiro, durante entrevista coletiva organizada pelo governo federal, no Forte de Copacabana, no Rio, sobre o esquema de segurança e defesa montado para a Copa das Confederações, que começa neste sábado.

"As manifestações estão contempladas no nosso planejamento. Estamos preparados, sempre com o primeiro objetivo de garantir os direitos dos manifestantes", afirmou o diretor do Ministério da Justiça.

Monteiro não quis comentar a violência de alguns policiais contra manifestantes e jornalistas na manifestação ocorrida na noite de quinta-feira em São Paulo. "Neste momento, não podemos falar qualquer coisa. É necessário esperar a apuração dos fatos para verificar se houve algum excesso por parte da polícia ou de algum manifestante", explicou.

Segundo ele, o "papel principal" das polícias é garantir o livre direito de manifestação. Perguntado se os protestos seriam proibidos durante a Copa das Confederações, Monteiro esclareceu: "Não sou eu que digo que estão liberadas, é a Constituição Federal".

O investimento do governo federal na segurança pública para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014 será de R$ 1,17 bilhão. De acordo com Monteiro, R$ 562 milhões foram executados no ano passado, cerca de R$ 500 milhões agora em 2013 e o restante em 2014.

Acompanhe tudo sobre:Copa das ConfederaçõesEsportesFutebolPolítica no BrasilProtestosSegurança pública

Mais de Brasil

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR