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Governo do Rio diz que não irá tolerar ataques em favelas

"Não vamos tolerar baderna, atos de vandalismo, destruição de patrimônio", afirmou o governador Luiz Fernando Pezão, em comunicado


	Policiamento é reforçado na Favela do Mandela: "Não há recuo no processo de pacificação, que vem retomando territórios, dominados, durante muitos anos, por bandidos", disse Pezão
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Policiamento é reforçado na Favela do Mandela: "Não há recuo no processo de pacificação, que vem retomando territórios, dominados, durante muitos anos, por bandidos", disse Pezão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 15h50.

Rio de Janeiro - O governo do estado do Rio de Janeiro afirmou nesta terça-feira que não irá tolerar ataques violentos, como os ocorridos nos dois últimos dias, nem "qualquer tentativa de desestabilizar o processo de pacificação" das favelas da cidade.

"Não há recuo no processo de pacificação, que vem retomando territórios, dominados, durante muitos anos, por bandidos. Não vamos tolerar baderna, atos de vandalismo, destruição de patrimônio", afirmou o governador Luiz Fernando Pezão, em comunicado.

O governador informou que conversou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, para pedir a mudança para um presídio federal de três traficantes recentemente capturados e aos que se atribuem ataques contra a polícia nas favelas.

Os traficantes em questão são Bruno Eduardo da Silva Procópio, conhecido como "Pina", Eduardo Fernandes de Oliveira, conhecido como "2D", e Ramires Roberto da Silva, considerados como principais líderes da bando que atua no Complexo do Alemão, onde ocorreram os ataques nas noites de domingo e segunda.

Na noite de ontem, houve troca de tiros entre a polícia e os traficantes, quatro ônibus foram incendiados e um grupo depredou instalações e equipamentos de uma unidade de saúde. No tiroteio Carlos Alberto de Souza Marcolino, de 20 anos, levou um tiro no peito e foi encaminhado para o Hospital Geral de Bonsucesso.

Já no Morro do Chapadão, em Costa Barros, nesta segunda-feira outros cinco ônibus foram incendiados durante um protesto pela morte de um jovem em um tiroteio com a polícia.

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