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Governo do Estado de SP planeja linha de trem compartilhada

Hoje, São Paulo tem cerca de 1.375 km de linhas de trem, mas apenas 22% são usadas para transportar passageiros

Trem: o consórcio contratado pelo valor de R$ 20,8 milhões terá quase dois anos para propor alternativas de transporte de carga e de passageiros (Getty Images/Getty Images)

Trem: o consórcio contratado pelo valor de R$ 20,8 milhões terá quase dois anos para propor alternativas de transporte de carga e de passageiros (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 12h35.

São Paulo - O governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) anunciou nesta sexta-feira, 23, a contratação de um plano de mobilidade que pretende tirar do papel a antiga promessa de construir os trens regionais em São Paulo, compartilhando a malha ferroviária com o transporte de cargas no Estado. Hoje, São Paulo tem cerca de 1.375 km de linhas de trem, mas apenas 22% são usadas para transportar passageiros - quase toda a rede restrita à Grande São Paulo.

Para o governo, o uso compartilhado da malha ferroviária é a melhor solução para interligar as principais regiões metropolitanas do Estado com transporte sobre trilhos e reduzir a saturação das rodovias.

Liderado por uma empresa alemã, o consórcio contratado pelo valor de R$ 20,8 milhões terá quase dois anos para propor alternativas de transporte de carga e de passageiros para o período de 50 anos para a chamada macrometrópole paulista, que reúne as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Vale do Paraíba e Baixada Santista. Juntas, elas concentram 75% da população do Estado (33 milhões de pessoas) e 80% do PIB paulista.

Ainda este ano, o governo espera lançar o edital para contratar o primeiro trecho, ligando a capital à cidade de Americana, na região de Campinas. A primeira fase do chamado Trem Intercidades, que deverá ligar também as cidades de São Paulo, Jundiaí e Campinas por um percurso de 135 quilômetros com trem de média velocidade e nove estações, tem investimento previsto de R$ 5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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